top of page
  • Foto do escritorLuxo Aju

Valadares Filho quer que membros da CBF sejam investigados

Diante das prisões ocorridas pela polícia suíça em uma operação surpresa na última quarta-feira, 27, do ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), José Maria Marin e outros seis dirigentes da Fifa, o deputado federal Valadares Filho (PSB-SE), apresentou dois requerimentos na Comissão do Esporte (CESPO), da Câmara Federal, convidando o atual presidente da CBF, o Sr. Marco Polo Del Nero e a criação de uma delegação da CESPO para realizar diligências para acompanhar as investigações conduzidas pela justiça americana por suposto esquema de corrupção.

O esquema investigado envolvia subornos e propinas entre dirigentes da Fifa e executivos do setor na comercialização de jogos e direitos de marketing de campeonatos como eliminatórias da Copa do Mundo na América do Norte, a Concacaf, a Copa América, a Libertadores e a Copa do Brasil (organizada pela CBF).

A intenção do deputado é que as investigações também ocorram dentro da Casa Legislativa. “Tendo em vista que uma operação dessa natureza levada a cabo no exterior pode trazer consequências imprevisíveis sobre o futebol brasileiro, creio necessário o acompanhamento de parlamentares brasileiros para analisar os reflexos dessa investigação no âmbito do Brasil”, defende.

A Comissão irá acompanhar os motivos e os desdobramentos da investigação, necessitando para isso consultar documentos e autoridades estrangeiras envolvidas com o processo. Ademais esses desdobramentos poderão colaborar com eventuais ações no Brasil.

Para Valadares Filho, a presença de Marco Polo é essencial, porque além de investigar o ocorrido, ações de prevenção contra novos esquemas de corrupção devem ser criadas. “Em razão da gravidade das denúncias envolvendo o esporte mais popular do Brasil e do mundo, devemos interpelar o atual presidente da CBF, acerca da possibilidade de irregularidades tão graves terem ocorrido na Copa do Mundo de 2014, e ainda sobre as medidas a serem adotadas pela entidade para responsabilizar possíveis envolvidos e evitar que a prática se repita em eventos futuros”, justifica.

bottom of page