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Seu filho pequeno é transexual. E agora?

Leandra Guaracho


O que você faria se a sua filha pequena dissesse que, por dentro, se sente como um menino? E se o seu filho pequeno dissesse que se sente como menina?


A descoberta sobre a identidade de gênero começa na infância.


Pessoas que nasceram com um gênero (homem ou mulher), mas que não se identificam com este gênero são transexuais. Por exemplo, a mulher trans nasce com o sexo biológico masculino, mas a sua identidade de gênero é a forma como ela se sente, com ela se enxerga. Vamos deixar claro que esta situação não tem a ver com orientação sexual.


O Brasil é um dos países mais intolerantes do mundo. Dados da ONG Transgender Europe revelam que metade dos homicídios contra pessoas trans do mundo ocorre no Brasil. A cada 28 horas, uma pessoa é morta no país. Pesquisa do IBGE aponta que são pouquíssimos transexuais e travestis que conseguem passar dos 35 anos de idade. Dados da Rede Trans Brasil mostram que a região Nordeste possui o maior número de assassinatos, cerca de 33% dos casos, seguido da região Sudeste com 29%, a região Sul com 17% dos casos, a região Centro-Oeste com 12% e por último a região Norte com 9% dos casos(Fonte: RedetransBrasil).


A Rede Trans Brasil mostra que 90% da população trans e travestis trabalham nas ruas, vivendo da prostituição. Não estudaram devido ao preconceito na escola, não trabalham por conta do preconceito no mercado de trabalho, dificuldade para acessar os serviços de saúde e a família nem sempre esta preparada para a mudança. Por estas razões estima-se que o índice de suicídio de uma pessoa trans no Brasil seja 10 vezes maior do que um indivíduo não trans.


A luta sai das ruas e segue para os tribunais. Sem uma lei que defina a alteração dos documentos, os transexuais são obrigados a buscar na justiça o reconhecimento da identidade. Aí é outra batalha judicial de longos anos e que dependem do entendimento de cada juiz. Poderíamos nos espelhar na justiça Argentina e deixarmos de exigir laudos médicos e psicológicos para efetuar a mudança no registro civil. Seria mais fácil e menos traumático. A liberdade de gênero e as novas configurações que estão surgindo é uma realidade. A sociedade se esforça para entender e aceitar o novo. Ou será que não? O que você acha?


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By Leandra Guaracho


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