top of page
  • Foto do escritorLuxo Aju

Papo de Psicóloga - Bullying



Devemos combater alguns modelos culturais, a “brincadeira” de apelidar, de juntar-se em grupos para fazer chacotas de um, podem até ser brincadeiras no conceito de alguns, mas venhamos que não são brincadeiras saudáveis, então, não devem ser repetidas

.

Somos seres sociais então para sermos saudáveis precisamos estar inseridos no grupo. As famílias precisam estar atentas, aos comportamentos dos filhos, porque não só aquele que sofre bullying precisa de ajuda, mas aquele que pratica bullying também.


A maioria dos pais podem sentir-se orgulhosos em ver seus filhos como líderes, e esquecem de ensinar-lhes a responsabilidade da liderança. Outros se orgulham em ver seus filhos inseridos, e esquecem de prestar atenção se existe uma relação saudável que respeita a individualidade. Sim, porque muito se fala em respeitar a individualidade do outro e pouco em respeitar a própria individualidade, ou seja, sentir-se bem em ter diferenças com o grupo.


Negar a existência do Bullying é o pior dos equívocos para ambas as partes, e quando existe bullying o grupo precisa de ajuda, para achar uma forma saudável de se relacionar respeitando o outro.


A adolescência é uma fase difícil, por suas mudanças, descobertas, experimentos ,exposição e propensão aos erros. É sair do seio familiar e construir suas próprias relações. E geralmente se espelha o comportamento representativo do grupo familiar no grupo social.


Os pais devem estar envolvidos nessa fase, e não se intimidarem em buscar ajuda de um profissional. Falar abertamente com os filhos, estar atento ás mudanças de comportamento como:

  • mudanças de humor

  • recusa em participar das atividades em grupo

  • mudanças na aparência

  • queda das notas

  • abuso de substancias


Prestar atenção pode evitar que seus filhos cometam um terrível erro.


“Por uma educação que nos ensine a pensar e não a obedecer”


Construir adultos responsáveis, e respeitáveis independentemente do nível social. SIM, a maneira de tratar e enxergar o outro começa em casa.


Esteja atento ao comportamento do seu filho NO grupo desde a infância.


Depressão de adolescente não é bobagem para chamar a atenção. O mundo dele é importante pra ele, e os pais devem estar envolvidos em ensinar-lhes a superar os obstáculos sozinhos.


Atenção: as redes sociais podem ampliar a dimensão do bullying, é preciso estar atento aos comentários que seus filhos fazem e sofrem nas redes. Isso pode evitar uma tragédia, acredite!


Fotografar e filmar os outros em situações intimas ou constrangedoras não é engraçado seu filho precisa saber e entender isso.


O Seriado - Segundo o “Estadão” Subiu em 445% o número de pedidos de ajuda recebidos pelo CVV (Centro de Valorização da Vida), muitos citam o seriado - "13 Reasons Why" - como fonte de inspiração para ter coragem de pedir ajuda. O seriado é para adolescentes que já entraram no ensino médio. E o ideal é que os pais acompanhem os filhos, ou formem grupos de adolescentes, acompanhados de um profissional, para ver e interpretar a mensagem que está sendo passada.



A Solução:


Envolvimento dos pais e da escola no grupo

Integração saudável

Respeito a própria individualidade e a do outro

Os papel dos pais em expor limites, e a noção de consequências.


Os casos de bullying devem ser tratados com profissionais, a melhor solução é submeter todo o grupo a um tratamento.


Esteja atento se seu filho pratica bullying isso é sinal de adoecimento também, e trará consequências pra vida dele futura. Se o seu filho sofre bullying não é “culpa” dele, ele precisa de ajuda.


Ah, só para lembrar, não é brincadeira de garotos tratar o outro com violência e xingamentos.


Alguns Dados segundo a Agência Nacional


No Brasil, aproximadamente um em cada dez estudantes é vítima frequente de bullying nas escolas. São adolescentes que sofrem agressões físicas ou psicológicas, que são alvo de piadas e boatos maldosos, excluídos propositalmente pelos colegas, que não são chamados para festas ou reuniões. O dado faz parte do terceiro volume do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa) 2015, dedicado ao bem-estar dos estudantes. O relatório é baseado na resposta de 540 mil adolescentes de 15 anos que participaram da avaliação. No Brasil,

  • 17,5% disseram sofrer alguma das formas de bullying "algumas vezes por mês";

  • 7,8% disseram ser excluídos pelos colegas;

  • 9,3%, ser alvo de piadas;

  • 4,1%, serem ameaçados;

  • 3,2%, empurrados e agredidos fisicamente.

  • 5,3% disseram que os colegas frequentemente pegam e destroem as coisas deles

  • 7,9% são alvo de rumores maldosos.

  • 9% foram classificados no estudo como vítimas frequentes de bullying, ou seja, estão no topo do indicador de agressões e mais expostos a essa situação.



____________________________________



Alessandra Araujo é Psicológa, graduada pela Faculdade Estácio de Sergipe. Coach pelo IBC/SP. Analista Comportamental. Speaker DRT 38/070- RJ. Psicodramatista em formação pela Profint. Atente na Fatore Psicologia e atua junto à comunidade em educação sustentável.

bottom of page