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Foto do escritorLuxo Aju

Reaproveitamento



O grupo Iner (Instituto Nacional Elogística Reversa) está lançando em todo país, por meio do consórcio Iner, o sistema integrado de tratamento de resíduos sólidos que reaproveita 100% de todo o lixo, à exceção dos produzidos pela indústria da construção civil. O lançamento em Sergipe será realizado a partir das 14h desta quinta-feira (12), no auditório da Faculdade UniNassau em Aracaju e é aberto a profissionais e investidores interessados nesse negócio pioneiro.


Sergipe tem posição de destaque nesse sistema produtivo devido a sua localização, tamanho, distância entre os municípios e características locais do lixo, que torna o plano de negócios para o estado um dos mais interessantes do Brasil. Com a criação de 1.700 empregos diretos em Sergipe e um investimento orçado em torno de R$ 600 milhões, o Grupo Iner irá atuar em 17 municípios sergipanos através de 24 equipamentos industriais, 19 Sedes Sociais do Cidadão e 19 CooperINER.


Os municípios contemplados são: Aracaju, Simão Dias, Lagarto, Boquim, Estância, São Cristóvão, Japaratuba, Propriá, Nossa Senhora das Dores, Nossa Senhora da Glória, Poço Redondo, Aquidabã, Laranjeiras Itabaianinha, Tobias Barreto e Itabaiana.


O ineditismo que o Grupo Iner propõe no que tange o tratamento do lixo, é a construção de um sistema integrado de beneficiamento de resíduos sólidos cujo objetivo será o beneficiamento de 100% de todos os resíduos orgânicos e recicláveis transformando todo o lixo em riqueza. O “Programa Lixo Zero Social 10” foi criado fundamentado na Lei 12.305/2010, para fazer cumprir a lei que trata de toda a destinação do lixo no Brasil cuja destinação correta exigida pela lei não é atendida. O Plano Nacional de Resíduos Sólidos prevê que o lixo é riqueza e pertencente ao conjunto de cidadãos que o produziu, sendo assim, a lei supracitada determina que o lixo tenha um destino agregado com cidadania.


A manutenção dos aterros sanitários e lixões que recebem os resíduos não realizando processos de reciclagem, além de não gerar uma cadeia produtiva de empregabilidade e reaproveitamento dessa riqueza, aumenta os gastos dos cofres públicos, enquanto a reciclagem em si proporcionada pelo equipamento poderá pagar as despesas da operação.

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