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Foto do escritorLuxo Aju

Saiba quem são os ministros e as ministras do governo Lula


Conheça os 37 ministros do governo, além das presidentes do Banco do Brasil e da Caixa, e o presidente do BNDES:



Rui Costa Ministro da Casa Civil da Presidência da República

Economista formado pela Universidade Federal da Bahia, Rui Costa foi governador da Bahia, eleito em 2014 e reeleito em 2018. Foi secretário de Relações Institucionais no governo de Jaques Wagner. Nascido em Salvador, tem 59 anos. Iniciou sua carreira política no movimento sindical ainda na década de 1980, no Polo Petroquímico de Camaçari. Foi vereador de 2000 a 2007. Três anos depois foi eleito deputado federal, mas licenciou-se para assumir o cargo de secretário da Casa Civil da Bahia, em janeiro de 2012. Durante toda sua trajetória pública, sempre manteve o Partido dos Trabalhadores como sua única legenda.

Márcio Macedo Ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República

O deputado federal Márcio Macêdo (PT-SE), 52 anos, é formado em Ciências Biológicas pela Universidade Federal de Sergipe e tem mestrado em Desenvolvimento e Meio Ambiente pela mesma instituição. É natural de Esplanada (BA).

Entre 2003 e 2006, foi superintendente do Ibama em Aracaju e, entre 2007 e 2010, foi titular da Secretaria do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos da capital sergipana. Também atuou como conselheiro no Conselho Nacional de Meio Ambiente, no Conselho Nacional de Recursos Hídricos e no Conselho Estadual de Meio Ambiente, em Aracaju.

Alexandre Padilha Ministro das Relações Institucionais

Deputado federal reeleito pelo PT de São Paulo, Alexandre Padilha foi ministro nos governos Lula (2009-2010) e Dilma Rousseff (2011-2014), tendo chefiado as pastas das Relações Institucionais e da Saúde, respectivamente. Também assumiu as mesmas pastas durante a gestão de Fernando Haddad (2015¬2016) na Prefeitura de São Paulo.

Quando no Ministério das Relações Institucionais da Presidência da República, Padilha articulou, junto ao Congresso Nacional, pela aprovação de diversos projetos de iniciativa do Executivo, como: o marco regulatório do Pré-Sal; a lei de regulamentação do Fundeb; o Estatuto da Igualdade Racial; a Lei de Consórcios Públicos; a Lei das PPPs; a Lei Nacional de Saneamento; e o Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social.

Coordenou a implantação federativa, em parceria com governos estaduais e municipais, de programas como o Minha Casa Minha Vida, o Bolsa Família e o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Também coordenou o diálogo com atores econômicos no Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, o Conselhão. Essa experiência foi um dos motivos para Padilha ter sido escolhido como um dos interlocutores junto aos atores econômicos durante a campanha do presidente Lula em 2022.

Como ministro da Saúde, Padilha criou o programa Mais Médicos, que chegou a ter, durante o governo Dilma Rousseff, 18 mil médicos em atuação, atendendo a cerca de 60 milhões de brasileiros por meio do Sistema Único de Saúde. Também são de sua gestão avanços como a oferta gratuita de medicamentos para hipertensão e diabetes, pelo programa Farmácia Popular, e a expansão de diversos serviços especializados em oncologia e em cuidado obstétrico, com a Rede Cegonha. Como deputado federal esteve por quatro vezes entre os parlamentares mais influentes do Congresso de acordo com o DIAP e do prêmio de melhores deputados do Congresso em Foco. É autor da Lei que garante indenização aos trabalhadores da Saúde e da Assistência Social vítimas da Covid-19 e aos seus dependentes, das Leis Aldir Blanc, Paulo Gustavo e Lei Despejo Zero. Coordenador da Frente Parlamentar Mista de Enfrentamento às Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) no Congresso Nacional e membro da Comissão de Seguridade Social e Família, Desenvolvimento Urbano, Cultura, Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa e Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência. Foi o relator que viabilizou a aprovação do Piso Nacional da Enfermagem. Foi o parlamentar responsável por impedir que Sergio Moro saísse candidato pelo estado de São Paulo.

Professor dos cursos de Medicina e Saúde da Universidade Nove de Julho/UNINOVE e da São Leopoldo Mandic, e colaborador nas disciplinas do Mestrado profissional da Unicamp.

Paulo Pimenta Ministro da Secretaria de Comunicação Social

Pimenta é jornalista e técnico agrícola formado pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). É o deputado federal mais votado do PT/RS na Câmara Federal, pela quarta vez consecutiva.

Atual presidente do PT/RS, Pimenta iniciou sua trajetória no Movimento Estudantil, na luta pela redemocratização do País. Em 1985, Pimenta assumiu a presidência do DCE da Universidade de Santa Maria (UFSM) e, no ano seguinte, foi vice-presidente da União Estadual de Estudantes do Rio Grande do Sul – UEE/RS. Foi eleito vereador em Santa Maria em 1988 e reeleito em 1992. Chegou à Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul em 1998.

Vice-prefeito de Santa Maria de 2000 a 2002, Pimenta foi eleito deputado federal em sua primeira disputa para a Câmara no mesmo ano em que os brasileiros elegeram Lula Presidente para dar início à transformação do Brasil em um país mais justo. Foi reeleito em 2006, 2010, 2014, 2018 e 2022. No Governo da Presidenta Dilma Rousseff, entre 2012 e 2013, foi Presidente da Comissão Mista de Orçamento, a mais importante do Congresso Nacional, sendo líder do governo na CMO em 2015.

Em 2015, Pimenta foi eleito Presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados. Ele também foi líder da bancada do PT na Câmara por dois anos seguidos, 2018 e 2019. Na Câmara Federal, Pimenta presidiu a CPI do Tráfico de Armas; foi relator da CPI da Violência Urbana no Brasil; Presidente da Comissão de Legislação Participativa; e coordenador da Bancada Gaúcha do Congresso Nacional.

Em pesquisa realizada no Congresso, Pimenta obteve nota máxima entre os parlamentares que melhor utilizam as redes sociais para prestar contas do seu mandato à sociedade brasileira. Inicia em 2023 o seu sexto mandato na Câmara dos Deputados.

Gonçalves Dias Ministro do Gabinete de Segurança Institucional

General da reserva, Marco Edson Gonçalves Dias já ocupou cargos de chefia nos governos de Lula e de Dilma Rousseff.

Ele vai comandar o órgão responsável pela inteligência do governo, que monitora riscos institucionais e a segurança do presidente. A Agência Brasileira de Inteligência (Abin) é vinculada ao GSI. Chefiou a segurança da Presidência da República nos primeiros oito anos que Lula ocupou o cargo enquanto ainda era major e tenente-coronel. Sob a administração da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), dirigiu a Coordenadoria de Segurança Institucional. Foi promovido a general no governo dela. Entrou para o Exército em 1969, por meio da Escola Preparatória de Cadetes do Exército. Cursou a Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais em 1986 e a Escola de Comando e Estado Maior do Exército em 1994. Ocupou o cargo de Comandante da 6ª Região Militar do Exército Brasileiro e comandou o 19° Batalhão de Infantaria Motorizado.

Jorge Messias Ministro da Advocacia-Geral da União

O novo Advogado-Geral da União, Jorge Messias, tem 42 anos e é Procurador da Fazenda Nacional desde 2007. Já foi subchefe para Assuntos Jurídicos da Presidência da República, secretário de Regulação e Super- visão da Educação Superior do Ministério da Educação e consultor jurídico dos ministérios da Educação e da Ciência, Tecnologia e Inovação. Também atuou como procurador do Banco Central e do BNDES.

É graduado em Direito pela Faculdade de Direito do Recife (UFPE) e mestre pela Universidade de Brasília (UnB), onde atualmente conclui doutorado.

Como Advogado-Geral da União, ele terá a atribuição de dirigir a instituição, representar a União junto ao Supremo Tribunal Federal e assessorar direta, imediata e pessoalmente a presidência da República.

Simone Tebet Ministra do Planejamento e Orçamento

Simone Tebet foi Senadora pelo Mato Grosso do Sul entre 2015 e 2022. Começou a vida pública há mais de 20 anos como Deputada Federal. Depois, foi eleita prefeita da sua cidade natal, Três Lagoas, por duas vezes. Foi Vice-Governadora e Secretária de Governo de seu Estado.

No ano passado, Simone Tebet aumentou a sua projeção como uma voz em defesa dos direitos femininos ao se lançar candidata à presidência da República. Saiu das urnas como a terceira mais votada. No segundo turno, apoiou o presidente Lula e participou de sua campanha.

Como senadora, foi a primeira mulher a presidir a Comissão de Constituição e Justiça do Senado. Foi também líder do MDB; Líder da Bancada Feminina; presidente da Comissão Mista de Combate à violência contra a Mulher e teve atuação de destaque na CPI da Pandemia.

Simone Tebet é advogada e foi professora universitária de Direito. Ela foi considerada pela BBC uma das mulheres mais influentes e inspiradoras do mundo. Entrou na lista “BBC 100 Women 2022”, ao lado de outras duas brasileiras (Alice Pataxó, Erika Hilton) e de personalidades que atuam em defesa do protagonismo e progresso feminino.

Esther Dweck Ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos

Graduada em ciências econômicas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, Esther Dweck, 45 anos, possui doutorado em Economia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2006), com período-sanduíche no LEM da Scuola Sant’Anna, em Pisa, Itália.

É professora associada do Instituto de Economia da UFRJ. Foi coordenadora do Grupo de Pesquisa em Economia do Setor Público do IE-UFRJ e tem experiência na área de economia, com ênfase em economia do setor Público, crescimento e desenvolvimento econômico, atuando principalmente nos seguintes temas: regime fiscal e participação do Estado, crescimento liderado pela demanda, integração micro/macro, análises de insumo-produto e modelos de simulação.

Entre junho de 2011 e março de 2016, atuou no Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, no cargo de Chefe da Assessoria Econômica (2011-2014), e, depois, como Secretária de Orçamento Federal (2015-2016). 

Vinícius Carvalho Ministro da Controladoria-Geral da União

Graduado em direito pela Universidade de São Paulo (USP), Vinícius Marques de Carvalho, 45 anos, é Doutor em Direito pela USP e em Direito Comparado pela Université de Paris 1 Pantheon-Sorbonne, onde foi professor-visitante. Desde 2014, é professor-doutor da USP. Presidiu o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) de 2012 a 2016.

Também ocupou os cargos de Secretário de Direito Econômico, Conselheiro do CADE e chefe de gabinete da Secretaria Especial dos Direitos Humanos, entre outras funções. Pertenceu à carreira de Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental.

Flávio Dino Ministro da Justiça e Segurança Pública

Ex-governador e senador eleito pelo Maranhão nas últimas eleições, Flávio Dino tem 54 anos e é natural de São Luís do Maranhão, onde construiu sua carreira política.

Ex-juiz federal, ex-deputado federal e, agora, senador eleito, Dino tem experiência nos Três Poderes da Re- pública. No governo Dilma Rousseff, foi presidente da Embratur. Em 2014, foi eleito governador do Maranhão e reeleito em 2018. Em abril, Flávio Dino deixou o cargo para ser candidato ao Senado pelo Maranhão nas eleições de 2022.

Advogado e professor de Direito da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) desde 1993, tem mestrado em direito público pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e deu aulas na Faculdade de Direito da Universidade de Brasília (UNB), de 2002 a 2006.

Mauro Vieira Ministro das Relações Exteriores

Nascido em Niterói (RJ), Mauro Vieira graduou-se em Direito, pela Universidade Federal Fluminense (1973), e Diplomacia, pelo Instituto Rio Branco (1974), além de doutorado honoris causa em Letras, pela Universidade de Georgetown, em Washington DC (2014).

No Ministério das Relações Exteriores, o Embaixador Vieira atuou como Coordenador de Atos Internacionais; Assessor do Secretário-Geral; Assessor do Ministro das Relações Exteriores; Chefe de Gabinete do Secretário- -Geral; e Chefe de Gabinete do Ministro das Relações Exteriores. O Embaixador Vieira também trabalhou no Ministério da Ciência e Tecnologia, como Secretário- -Geral Adjunto de Ciência e Tecnologia; e no Ministério da Previdência e Assistência Social, como Secretário Nacional de Administração do Instituto de Previdência Social.

No exterior, atuou como Segundo Secretário da Embaixada do Brasil em Washington D.C. (1978-1982); na Missão Permanente do Brasil junto à Associação Latino-Americana de Integração (ALADI), em Montevidéu (1982-1985), como Primeiro Secretário; na Embaixada do Brasil na Cidade do México (1990¬1992), como Conselheiro; e na Embaixada do Brasil em Paris (1995-1999), como Ministro Conselheiro.

Foi Embaixador do Brasil na Argentina (2004-2010); Embaixador do Brasil nos Estados Unidos da América (2010-2015); e Representante Permanente do Brasil nas Nações Unidas em Nova York (2016-2020). Foi Ministro das Relações Exteriores do Brasil, entre 2015 e 2016. Era Embaixador do Brasil na Croácia desde fevereiro de 2020, até ser indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para desempenhar, a partir de 1º de janeiro de 2023, a função de Ministro das Relações Exteriores do Brasil.

José Múcio Monteiro Ministro da Defesa

Ex-ministro do TCU, José Múcio tem longa carreira política e já foi ministro de Lula entre 2007 e 2009. José Múcio Monteiro Filho nasceu no Recife (PE) em 1948. É engenheiro civil formado pela Escola Politécnica de Pernambuco. Dedicou-se por cerca de doze anos à iniciativa privada do setor da agroindústria em Pernambuco e no Mato Grosso.

Na carreira política, Múcio foi vice-prefeito de Rio Formoso (PE) entre 1976 e 1982 e prefeito da mesma cidade entre 1982 e 1983. Foi presidente da então estatal Companhia Energética de Pernambuco (CELPE) em 1983 e secretário dos Transportes, Comunicação e Energia do Estado de Pernambuco entre 1983 e 1986.

Ele foi eleito como deputado federal para mandatos entre 1991 e 2011. Durante 1995 e 1999, licenciou- -se do mandato como deputado para assumir a secretaria municipal de Planejamento, Urbanismo e Meio Ambiente de Recife.

Na legislatura de 2007 a 2011, também se licenciou do cargo como deputado para assumir como ministro da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, entre 2007 e 2009. Múcio, então no PTB, ainda foi líder do governo Lula na Câmara em 2007. Em 2009, renunciou como deputado para se tornar ministro do Tribunal de Contas da União (TCU). Em 2018, foi eleito presidente do TCU, para um mandato de um ano.

Silvio Almeida Ministro dos Direitos Humanos e Cidadania

Nascido em São Paulo (SP), Silvio Almeida é professor universitário, advogado, jurista e filósofo. Graduou-se em Direito pela Universidade Presbiteriana Mackenzie (1995-1999) e em Filosofia pela Universidade de São Paulo (2004-2011). É mestre em Direito Político e Econômico pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e doutor em Filosofia e Teoria Geral do Direito pela Universidade de São Paulo. É professor visitante da Universidade Columbia, nos Estados Unidos, e pesquisador da Universidade Duke (EUA). Silvio Almeida é filho de Barbosinha, ex-goleiro que passou pelo Corinthians em 1967, que ganhou o apelido em referência a Barbosa, que defendeu o gol brasileiro na Copa de 1950.

Há mais de 20 anos, Silvio atua a favor da diversidade, na luta pelos direitos humanos e contra o racismo. É autor das obras “Racismo Estrutural”, (São Paulo: Pólen Livros, 2019); “Sartre – direito e política: ontologia, liberdade e revolução”, (São Paulo: Boitempo, 2016); e “O Direito no Jovem Lukács: A Filosofia do Direito em História e Consciência de Classe”, (São Paulo: Alfa Ômega, 2006).

Presidiu o Centro de Estudos Brasileiros do Instituto para Reforma das Relações entre Estado e Empresa (IREE), bem como o Instituto Luiz Gama, organização de direitos humanos voltada à defesa jurídica das minorias e de causas populares.

Em 2021, foi o relator da comissão de juristas criada pela Câmara dos Deputados para propor o aperfeiçoamento da legislação de combate ao racismo estrutural e institucional no País. Colunista do jornal Folha de São Paulo desde 2020, deixou o periódico para integrar a equipe de transição do novo gover- no do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Anielle Franco Ministra da Igualdade Racial

Irmã da vereadora carioca Marielle Franco, assassinada em 2018, a ativista feminista Anielle dirige o Instituto Marielle Franco, fundado após o homicídio da irmã. Em 2021, deu início ao projeto Escola Marielles para formação política de meninas e mulheres negras, periféricas e LGBTQIA+.

Nascida na comunidade carioca da Maré, formou-se em jornalismo pela Universidade do Estado da Carolina do Norte, nos EUA, e em inglês e literatura pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Está concluindo outro mestrado em relações étnico-raciais pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Ela também é um dos quatro brasileiros selecionados, em 2021, para a nova edição Ford Global Fellow, programa que visa fortalecer lideranças globais da Fundação Ford. 

Cida Gonçalves Ministra das Mulheres

A nova ministra Maria Aparecida Gonçalves é ativista e especialista em gênero e violência contra mulher. Ela já foi secretária nacional de Enfrentamento à Violência contra a Mulher no primeiro governo do presidente Lula, iniciado em 2003. Ocupou o mesmo cargo na gestão de Dilma Rousseff.

É natural de Clementina (SP) mas iniciou sua carreira política em Mato Grosso do Sul, onde militou em movi- mentos sociais e dos direitos das mulheres em Campo Grande, onde mora.

Foi assessora técnica e política da Coordenadoria Especial de Políticas Públicas para a Mulher no governo do Mato Grosso do Sul de 1999 a 2000.

Nos últimos anos, a futura ministra atuava como consultora em política públicas para o enfrentamento da violência contra a mulher e dava palestras e cursos para prefeituras e governos estaduais sobre a atuação na área.

Sônia Guajajara Ministra dos Povos Indígenas

Internacionalmente reconhecida por sua luta em defesa dos direitos dos povos indígenas, seus territórios e por sua luta pelas causas socioambientais, Sonia é do povo Guajajara/Tentehar, que habita nas matas da Terra Indígena Arariboia, no Maranhão. Fez parte da Coordenação das Organizações e Articulações dos Povos Indígenas do Maranhão (Coapima), da Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (COIAB) e atuou como coordenadora executiva da APIB (Articulação dos Povos Indígenas do Brasil). Também integrou o GT dos Povos Originários e foi parte fundamental na construção do relatório que mapeou as principais de¬mandas e prioridades para os povos indígenas, como a demarcação de terras – completamente paralisada desde que Bolsonaro assumiu a presidência.

Sonia também é conselheira da Iniciativa Inter-Religiosa pelas Florestas Tropicais – Conselho vinculado à ONU e participa, desde 2009, das discussões climáticas desde seu território até as Conferências Mundiais do Clima (COP) e há anos leva denúncias ao Parlamento Europeu, entre outros órgãos e instâncias internacionais.

Luiz Marinho Ministro do Trabalho e Emprego

Ex-prefeito de São Bernardo do Campo (SP), Marinho volta a ser ministro, no governo de Lula, depois ter comandado a mesma pasta entre 2005 e 2007. Ele também foi o titular do Ministério da Previdência Social entre 2007 e 2008.

Marinho deixou o governo federal no final de 2008 para concorrer à prefeitura de São Bernardo do Campo (SP), município que comandou de 2009 a 2016. Atualmente, ele preside o diretório estadual do PT em São Paulo e foi eleito deputado federal nas eleições de outubro.

Marinho é formado em direito, mas acumula uma longa trajetória como sindicalista e político. Foi nos anos de 1970, como operário de uma montadora, que iniciou a participação em movimento sindical que se fortalecia, à época, na região no entorno da capital, conhecida como ABC.

Em 1996, chegou à presidência do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC – o mesmo que, duas décadas antes, foi presidido por Lula. Permaneceu no cargo até 2003, quando assumiu a presidência da Central Única dos Trabalhadores (CUT).

Carlos Lupi Ministro da Previdência Social

Atual presidente do PDT, Carlos Lupi, 65 anos, nasceu em Campinas (SP), mas cresceu no Rio de Janeiro, para onde se mudou aos 3 anos. É graduado em administração, com licenciatura plena em administração, economia e contabilidade pela faculdade do Centro Educacional de Niterói (FACEN).

Foi ministro do Trabalho e Emprego entre 2007 e 2011, durante a segunda gestão do presidente Lula e o primeiro ano de gestão da presidente Dilma Rousseff. Foi deputado federal pelo Rio de Janeiro de 1991 a 1995 e exerceu a função de secretário de Transportes da Prefeitura do Rio de Janeiro.

Wellington Dias Ministro do Desenvolvimento Social, Família e Combate à Fome

José Wellington Barroso de Araújo Dias é filho do caminhoneiro Joaquim Antônio Neto e da professora Teresinha Araújo Dias. Nasceu na cidade de Oeiras, Piauí, em 5 de março de 1962 e foi criado em Paes Landim, no Vale do Fidalgo. É casado com Rejane Ribeiro Sousa Dias e tem quatro filhos: Iasmin, Vinicius, Daniele e Jáiro. Estudou Letras na Universidade Federal do Piauí (1982). Cursou Políticas Públicas e Governo, pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1998) e especializações no exterior.

Bancário e escritor, Wellington trabalhou no Banco do Nordeste do Brasil, Banco do Estado do Piauí e Caixa Econômica Federal, da qual é funcionário aposentado de carreira. Trabalhou ainda na Rádio Difusora de Teresina. Filiou-se ao PT em 1985 e iniciou suas atividades sindicais como integrante da Central Única dos Trabalhadores (CUT), e presidente da Associação de Pessoal da Caixa Econômica Federal (Apcef), entre 1986 e 1989. Foi presidente do Sindicato dos Bancários do Estado do Piauí, entre 1989 e 1992.

Também atuou na literatura. É contista e autor do livro Macambira, premiado em 1980 e publicado em 1995. Teve vários outros contos premiados: Maria Valei-me (1984) – que recebeu menção honrosa pelo “Concurso de Contos João Pinheiro”, da Secretaria de Estado da Cultura do Piauí. Escreveu as peças “Reisados da Minha Terra” e “Estamos Todos Inocentes”. Foi incluído nas coletâneas “O Conto na Literatura Piauiense” (1981) e “Novos Contos Piauienses” (1984). Lançou o livro “As Tiradas de Tio Sinhô”, em junho de 2007.

Wellington Dias iniciou na política em 1992, como vereador de Teresina. Em 1994, elegeu-se deputado estadual, chegando à presidência do diretório regional do PT, onde ficou de 1995 a 1997. Em 1998, foi o primeiro deputado federal eleito pelo PT no Piauí. Renunciou ao mandato de deputado federal em 29 de novembro de 2002 e foi eleito, em primeiro turno, para o cargo de governador do Piauí pela coligação A Vitória que o Povo Quer, tendo Osmar Ribeiro de Almeida Júnior como o vice-governador.

O governador Wellington Dias foi reeleito em 2006 com 61,7% do total, obtendo 266.579 votos a mais do que na sua primeira disputa para governador, e deixou o cargo em março de 2010 para disputar as eleições ao Senado Federal, sendo eleito com votação histórica (997.513 votos).

Em 2014, foi eleito mais uma vez, em primeiro turno, governador do Estado. Em 2018, Wellington Dias foi reeleito mais uma vez em primeiro turno. Neste mandato, o ex-governador enfrentou uma crise política e econômica, com um presidente da oposição no poder e, ainda, uma crise de saúde, com a pandemia do novo coronavírus. Apensar disso, o estado do Piauí continuou crescendo em Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), cresceu economicamente e é o segundo estado do Nordeste e sétimo do país no ranking de geração de emprego formal. Ainda, é o segun¬do estado brasileiro no ranking de vacinação.

Tendo em vista as posições compartilhadas entre os governadores sobre a desvinculação de receitas da União, a reforma da Previdência Social proposta no governo Bolsonaro, o pacto federativo no Brasil, a contratação de médicos após a saída de Cuba do Programa Mais Médicos, cortes no orçamento federal para educação e a política sobre armas, foi criado o Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável do Nordeste (Consórcio Nordeste), no qual Wellington Dias foi importante influência na institucionalização do projeto, que tem o propósito de promover o desenvolvimento sustentável e integrado na referida região, possibilitando conjuntamente a realização de compras públicas e a implementação integrada de políticas públicas, incluindo prestação de serviços públicos, como nas áreas de educação, comunicação, saúde, infraestrutura e segurança públicas.

Em setembro de 2020, Dias assumiu a presidência do Consórcio Nordeste e se destacou na articulação para a compra de vacinas de forma independente do Governo Federal, bem como políticas públicas de desenvolvimento na saúde, social e econômico. Em dezembro de 2021, o ex-governador do Piauí recebeu o prêmio Sérgio Arouca de Saúde pelo seu trabalho prestado durante a pandemia, atuando como coordenador da temática de vacinação contra a Covid e enfrentamento à pandemia no Fórum Nacional de Governadores e presidente do Consórcio Nordeste.

Em 2022, Wellington Dias foi coordenador nacional do Fórum dos Governadores do Brasil. Em março, deixou o cargo de governador para disputar o Senado Federal, o qual foi eleito, além de ter atuado como coordenador nacional da campanha de Lula para presidente da República.

Nísia Trindade Ministra da Saúde

A carioca Nísia Trindade, 64 anos, fez história em 2017 ao se tornar a primeira mulher a assumir a presidência da Fiocruz nos 120 anos da existência da prestigiada instituição. Antes disso, foi diretora da Casa de Oswaldo Cruz (1998-2005), unidade da Fiocruz voltada para pesquisa e memória em ciências sociais, história e saúde, e participou da elaboração do Museu da Vida, premiado museu de ciência da Fiocruz.

Graduada em ciências sociais pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro, tem mestrado em ciência política e doutorado em sociologia pelo Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro.

Como Presidente da Fiocruz, liderou as ações da instituição no enfrentamento da pandemia de Covid-19 no Brasil, tendo criado o Observatório Covid-19, rede transdisciplinar que realiza pesquisas e sistematiza dados epidemiológicos; monitora e divulga informações, para subsidiar políticas públicas, sobre a circulação do novo coronavírus e seus impactos sociais em diferentes regiões no país.

Camilo Santana Ministro da Educação

Nascido em Crato (CE), Camilo Santana, 54 anos, foi governador do Ceará por dois mandatos, de 2015 a 2022, e no último pleito elegeu-se senador pelo PT. Formado em engenharia agrônoma e mestre em Desenvolvimento e Meio Ambiente, foi professor e iniciou sua carreira política como secretário estadual de Desenvolvimento Agrário, em 2006.

Em 2010, foi o deputado estadual mais votado do Ceará e, depois disso, atuou como secretário das Cidades até 2014, quando se candidatou a governador. Foi reeleito em 2018, em primeiro turno, com a maior votação do Brasil, e eleito senador em 2022, também com o maior percentual do País. Ao deixar o cargo este ano, anunciou que todas as escolas de ensino médio do Ceará deverão funcionar em tempo integral até 2026.

Margareth Menezes Ministra da Cultura

Cantora e compositora nascida em Salvador, Margareth Menezes tem 60 anos e é considerada um ícone do carnaval baiano e a principal representante do afro-pop brasileiro.

Em 35 anos de carreira artística, soma 17 obras lança- das, entre LPs, CDs e DVDs, e 23 turnês internacionais por todos os continentes do mundo.

A artista fundou, há 18 anos, em Salvador, na Península de Itapagipe – seu bairro de nascimento – a Associação Fábrica Cultural, organização social sem fins lucrativos que desenvolve projetos nos eixos de Cultura, Educação e Sustentabilidade.

Ana Moser Ministra do Esporte

Nascida em Blumenau (SC), Ana Beatriz Moser, 54 anos, foi uma das maiores jogadoras de vôlei da história do Brasil e ajudou a pavimentar o caminho que transformaria o Brasil em um país bicampeão olímpico no vôlei feminino. Medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Atlanta 1996, medalha de prata no Campeonato Mundial de 1994, no Brasil, e dona de diversos outros títulos, Ana Moser é a primeira esportista a ocupar o cargo de ministra do Esporte desde Pelé, que foi ministro Extraordinário do Esporte no governo do presidente Fernando Henrique Cardoso.

Engajada politicamente e defensora do esporte como instrumento de inclusão social, Ana Moser criou, em 2001, o Instituto Esporte & Educação (IEE), uma Organização da Sociedade Civil (OSC), que tem objetivo implementar a metodologia do esporte educacional em comunidades de baixa renda. A entidade já atendeu a 6 milhões de crianças e jovens e capacitou mais de 55 mil professores e educadores em todo o Brasil. 

Jader Filho Ministro das Cidades

Jader Filho tem 46 anos, é formado em Administração pela Universidade da Amazônia e pós- -graduado em Administração Pública pela FGV.

Jader Filho é presidente do MDB do Pará, estado que elegeu nove dos 42 deputados federais do partido para a próxima legislatura. Além disso, o Pará foi o estado da Região Norte que deu a maior votação para o presidente Lula, tanto em número absolutos, quanto em percentuais. Foram mais de dois milhões e meio de votos, representando 54,75% do total de votos no estado.

Desenvolvimento Econômico e Sustentabilidade Socioambiental e Climática

Waldez Góes Ministro da Integração e Desenvolvimento Regional

Técnico agrícola e formado em Políticas Públicas pela Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Antônio Waldez Góes da Silva governou o estado do Amapá por quatro mandatos, sendo o último iniciado em 2018. Góes se filiou ao PDT em 1989. Um ano depois se elegeu deputado estadual e foi reeleito quatro anos depois. Em 2002, se elegeu pela primeira vez ao governo do Amapá e foi reeleito em 2006.

Ele deixou o cargo em 2010 para concorrer a uma vaga no Senado, não sendo eleito. Em 2014, o político foi eleito pela terceira vez para o governo estadual e está finalizando seu quarto mandato à frente do governo do estado.

Marina Silva Ministra do Meio Ambiente

Nascida em Rio Branco (AC), Marina Silva, 64 anos, é dona de uma longa carreira na política, tendo sido vereadora de Rio Branco, deputada estadual e senadora pelo Acre e, nas últimas eleições, foi eleita deputada federal por São Paulo.

Ocupará pela segunda vez o cargo de ministra do Meio Ambiente, função que exerceu entre 2003 e 2008. Historiadora, foi uma das fundadoras da Central Única dos Trabalhadores (CUT) no Acre, ao lado do seringueiro Chico Mendes. 

Fernando Haddad Ministério da Fazenda

O ex-prefeito de São Paulo foi ministro da Educação entre 2005 e 2012, nos governos Lula e Dilma Rousseff. Em 2018, foi o representante do Partido dos Trabalha- dores na disputa pela Presidência da República. Haddad perdeu para Jair Bolsonaro (PL) no segundo turno.

Em 2022, Haddad disputou o governo do estado de São Paulo e foi para o segundo turno com Tarcísio de Freitas, mas perdeu as eleições.

Nascido em São Paulo (SP), Haddad tem 59 anos. Em 1981, ingressou na Faculdade de Direito do Largo São Francisco, da Universidade de São Paulo (USP), e logo depois começou na militância estudantil, ainda durante o regime militar. Em 1985, se filiou ao Partido dos Trabalhadores (PT).

Especializou-se em direito civil e fez mestrado em economia e doutorado em filosofia pela mesma universidade. Foi professor de teoria política contemporânea do Departamento de Ciência Política da USP e analista de investimento do Unibanco.

Em 2001, iniciou sua vida pública, ao ser nomeado chefe de gabinete da Secretaria de Finanças e Desenvolvimento Econômico da capital, na gestão de Marta Suplicy. Deixou a secretaria no primeiro se- mestre de 2003, quando assumiu a Assessoria Especial do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, na gestão de Guido Mantega, então ministro do Planejamento do governo de Lula. Foi um dos responsáveis pela elaboração da Lei da Parceria Público Privada (PPP).

Renan Filho Ministro dos Transportes

Eleito senador por Alagoas, Renan Filho, 43 anos, nasceu em Murici (AL). Graduado em economia, foi governador de Alagoas de 2015 a 2022, quando deixou o cargo para concorrer a uma vaga no Senado, para o qual foi eleito e tomará posse em 2 de fevereiro.

Seguindo a trajetória do pai, o senador Renan Calheiros (MDB-AL), Renan Filho foi eleito prefeito de Murici quando tinha apenas 25 anos, e reeleito para um segundo mandato em 2008. Em 2010, renunciou à Prefeitura de Murici para concorrer a deputado federal com sucesso, tendo sido o mais votado em Alagoas.

Economista formado pela Universidade de Brasília (UnB), no ano de 2003, Renan Filho é alagoano, natural de Murici, tem 43 anos, é casado com a administradora Renata Calheiros e pai de dois filhos.

Após cumprir dois mandatos consecutivos como governador do Estado de Alagoas, entre os anos de 2015 e 2022, foi eleito senador em outubro deste ano com mais de 845 mil votos.

Iniciou na política em 2004, quando foi eleito prefeito de Murici por dois mandatos. Tornou-se deputado federal no ano de 2010 com a maior votação da história de seu Estado.

Na Câmara dos Deputados integrou as comissões de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio; de Constituição, Justiça e Cidadania, e de Turismo e Desporto. Em 2013, presidiu a Comissão Especial da Lei Geral da Copa do Mundo.

Com um governo marcado pela austeridade fiscal e financeira, sua gestão retomou os investimentos na Infraestrutura, Saúde, Educação e Desenvolvimento Social. Renan Filho finalizou o seu primeiro mandato com aprovação de 83% dos alagoanos e foi reeleito em 2018 com a segunda maior votação do país. No seu segundo mandato, destacam-se a ampliação da rede de atendimento à Saúde; a criação de programas inovadores para a melhoria da qualidade da Educação; o avanço na infraestrutura de transportes e logística, que deu a Alagoas o 1º lugar no ranking de melhores estradas da Confederação Nacional dos Transportes (CNT) e a maior redução de violência do país. 

Márcio França Ministro dos Portos e Aeroportos

Nascido em Santos (SP), Márcio França, 59 anos, é graduado em direito pela Universidade Católica de Santos. Foi governador de São Paulo de 2018 a 2019, quando assumiu o estado após a renúncia de Geraldo Alckmin, que deixou o cargo para concorrer à Presidência da Re- pública.

O início da carreira política foi como vereador de São Vicente, no litoral de São Paulo, em 1989, tendo sido prefeito da cidade por dois mandatos no final da década de 1990. Foi eleito deputado federal por dois mandatos consecutivos, em 2006 e 2010. Como deputado, foi relator da Lei dos Portos que modernizou a infraestrutura portuária. Também ocupou os cargos de secretário de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação e secretário de Esporte, Lazer e Turismo do esta- do de São Paulo.

Alexandre Silveira Ministro das Minas e Energia

Nascido em Belo Horizonte, Alexandre Silveira, 52 anos, formado em Direito pela Faculdade de Sete Lagoas, encerra nesta semana seu mandato como senador pelo PSD/Republicanos (MG). Ele assumiu após a renúncia do senador Antonio Anastasia, de quem era suplente, e que deixou o cargo para assumir uma cadeira no Tribunal de Contas da União (TCU).

Alexandre Silveira também foi deputado federal por dois mandatos, de 2007 a 2011 e de 2011 a 2015, e exerceu os cargos de secretário Estadual de Gestão Metropolitana e secretário Estadual de Saúde, ambos em Minas Gerais. Fora da carreira política, atuou como consultor jurídico direito penal e delegado da Polícia Civil.

Juscelino Filho Ministro das Comunicações

Nascido em São Luís (MA), em 6 de novembro de 1984, Juscelino Filho é graduado em Medicina pelo Centro Universitário do Maranhão (Uniceuma). É casado com Lia Fialho e pai da Maria Fernanda, do Mateus e do João Lucas.

Nas eleições de outubro de 2022, foi reeleito para seu terceiro mandato consecutivo de deputado federal. É vice-líder do União Brasil na Câmara. O parlamentar é filho de José Juscelino dos Santos Rezende, ex-prefeito de Vitorino Freire (MA) e ex-deputado estadual do Maranhão. 

Luciana Santos Ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação

Presidente nacional do PCdoB, a nova ministra já cumpriu dois mandatos como deputada federal (2011- 2019). Integrou comissões de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, de Desenvolvimento Urbano e de Cultura.

Anteriormente, foi deputada estadual, prefeita da Olinda por dois mandatos e é a atual vice-governadora de Pernambuco. Luciana também já foi secretária estadual de Ciência e Tecnologia, em 2009, durante o governo de Eduardo Campos (PSB) em Pernambuco.

Formada em engenharia elétrica pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), sua trajetória na política foi iniciada com a participação em movimentos estudantis.

Em 2018, foi eleita a primeira mulher vice-governadora de Pernambuco, cargo que ocupou nos últimos quatro anos.

Geraldo Alckmin Vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio, Serviços e Inovação

O futuro ministro da pasta foi governador de São Paulo por quatro vezes. É um dos fundadores do PSDB, mas deixou o partido no final de dezembro de 2021, após mais de três décadas, para compor a chapa de Lula à Presidência da República.

Formado em medicina, Alckmin tem 70 anos e ingressou na política há 50 anos. Ao longo dessas décadas, assumiu vários cargos eletivos: foi vereador, prefeito de Pindamonhangaba – sua cidade natal – deputado estadual, deputado federal, vice-governador e governador de São Paulo, sendo a pessoa que mais tempo ficou neste último cargo.

Daniela Carneiro Ministra do Turismo

Daniela Carneiro nasceu no município de Italva, Rio de Janeiro e tem 46 anos. É formada em pedagogia pela Associação Brasileira de Ensino Faculdades Integradas de Nilópolis e possui pós-graduação em Psicomotricidade na Universidade Cândido Mendes. Atuou por 17 anos como professora do ensino fundamental da rede municipal do RJ.

No poder público, atuou como Secretária de Assistência Social e Cidadania de Belford Roxo, entre 2017 e 2018. Em 2018 foi eleita para seu primeiro mandato como de- putada federal pelo estado do Rio de Janeiro, com uma votação expressiva. Em 2022 foi a candidata mais votada do estado – 213,7 mil votos – reelegendo-se para seu segundo mandato na legislatura que será iniciada em 2023. 

Paulo Teixeira Ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar

Nascido em Águas da Prata (SP), Paulo Teixeira, 61 anos, é graduado em direito pela Universidade de São Pau¬lo (USP) e tem mestrado em direito constitucional pela mesma instituição.

É deputado federal pelo PT-SP. Iniciou a carreira como parlamentar na Câmara dos Deputados em 2007 e, nes¬te ano, foi reeleito para o quinto mandado. Antes disso, foi deputado estadual por São Paulo na eleição de 1994, tendo sido reeleito no pleito seguinte. Depois, em 2001, foi nomeado secretário de Habitação e Desenvolvimento Urbano, cargo que exerceu até 2004, durante a gestão de Marta Suplicy na prefeitura da capital paulista. Naquele ano, foi eleito vereador do município de São Paulo.

Carlos Fávaro Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Senador eleito pelo estado do Mato Grosso, Fávaro é ligado ao agronegócio. No período de 2012 a 2014, foi presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado de Mato Grosso (Aprosoja-MT). É um dos fundadores da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA).

Ainda em 2014, foi eleito vice-governador do estado do Mato Grosso (MT). Dois anos mais tarde, foi nome- ado secretário de Estado de Meio Ambiente de Mato Grosso, cargo no qual permaneceu até 2017. Em 2018, renunciou ao cargo de vice-governador e concorreu ao Senado, mas ficou em terceiro lugar. Carlos Henrique Baqueta Fávaro tem 53 anos e nasceu em Bela Vista do Paraíso, no Paraná, mas mora em Mato Grosso desde 1986.

André de Paula Ministro da Pesca

Nascido em Recife (PE), o deputado federal André de Paula (PSD-PE), 61 anos, é formado em direito Universidade Federal de Pernambuco. Foi eleito pela primeira vez para a Câmara dos Deputados em 1998 tendo sido reeleito outras cinco vezes para o cargo.

Foi secretário de Produção Rural e Reforma Agrária do Estado de Pernambuco e Secretário de Estado das Cidades do Estado de Pernambuco. Também presidiu a Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sus- tentável da Câmara. 

Tarciana Paula Gomes Medeiros Presidente do Banco do Brasil

Funcionária de carreira há 22 anos, será a primeira mulher a assumir a presidência do Banco do Brasil em 214 anos de história da instituição. Atualmente, atua como gerente executiva de experiência do cliente e soluções para pessoas físicas.

No banco, atuou nas áreas de varejo, agências e superintendências. É formada em administração de em- presas, com pós-graduação em marketing, liderança e gestão.

Em 2013, ocupou cargo de superintendente comercial na BB Seguridade. Antes de ingressar no banco, foi feirante e professora. Nascida em Campina Grande (PB), Tarciana tem 44 anos e é defensora das causas LGBT.

Maria Rita Serrano Presidente da Caixa Econômica Federal

A nova presidente da Caixa Econômica Federal será a quarta mulher e a segunda servidora de carreira a comandar a instituição.

Natural de Santo André (SP), Rita Serrano é graduada em Estudos Sociais e História, com mestrado em Ad- ministração pela Universidade de São Caetano do Sul (USCS). Em 33 anos de banco, ocupou os mais diversos cargos da instituição. Em 2017, foi eleita pela primeira vez pelos empregados da CAIXA para ocupar assento na mais alta administração do banco, o Conselho de Administração (CA).

Desde então, está no CA, onde pautou seu trabalho com foco na defesa da integridade e sustentabilidade da CAIXA, além da melhoria das condições de trabalho dos empregados.

Desde então, está no CA, onde pautou seu trabalho com foco na defesa da integridade e sustentabilidade da CAIXA, além da melhoria das condições de trabalho dos empregados.

No último pleito para o Conselho de Administração da CAIXA, em 2022, foi reeleita para o terceiro mandato, em primeiro turno, com 91% dos votos válidos, após concorrer com mais de 30 candidatos. Escritora, tem vários livros publicados. Em 2018, lançou “Caixa, Banco dos brasileiros”, o texto relata de forma crítica a história centenária do banco. Acaba de lançar outra obra, “Rompendo Barreiras”, onde fala sobre sua trajetória de vida, a militância nos movimentos sociais, sindical, em defesa do patrimônio público, e descreve os desafios para as mulheres ocuparem espaços de poder.

O livro conta com vários artigos publicados por Rita ao longo dos últimos anos, com temáticas sobre a CAIXA e a importância das empresas públicas para o desenvolvimento do Brasil. Rita foi presidente do sindicato dos bancários do ABC Paulista estre 2006 e 2012. 

Aloizio Mercadante Presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)

Nascido em Santos (SP), Aloizio Mercadante, 68 anos, é graduado em economia pela Universidade de São Paulo – USP e tem mestrado e doutorado em Economia pela UNICAMP, com diversas obras publicadas no campo econômico.

Presidente da Fundação Perseu Abramo, foi coordena- dor do programa de governo da chapa Lula-Alckmin e dos grupos-técnicos do Gabinete de Transição.

Um dos fundadores da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Mercadante é importante figura da história do PT e trilhou uma longa carreira política, tendo sido deputa- do federal por dois mandatos (1991-1995 e 1999-2003) e depois senador mais votado da história quando eleito (2003-2011). No Senado, foi líder do Governo, presidente da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) e líder da Bancada do PT.

Também é dono de longa experiência no Poder Executivo, tendo sido ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação entre 2011 e 2012, duas vezes ministro da Educação – 2012-2014 e 2015-2016 – e ministro- -chefe da Casa Civil, em 2014-2015.

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